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As sem-razões do amor
Carlos Drummond de Andrade

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Agora é sua vez. 
Comente sobre um dos poemas que leu.

13 comentários:

  1. JOSÉ
    E agora, José?
    A festa acabou,
    a luz apagou,
    o povo sumiu,
    a noite esfriou,
    e agora, José?
    e agora, você?

    É a partir deste poema que Drummond se tornou bem conhecido. E o verso " E agora, José?" é usado até hoje quando uma situação está ruim.

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  2. MUito bom ...
    eo ditado é um pouco antigo só ...
    minha vó usa até hoje...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. cARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
    Quadrilha

    João amava Teresa que amava Raimundo
    que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
    que não amava ninguém.
    João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
    convento,
    Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
    Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
    Fernandes
    que não tinha entrado na história.

    COMENTÁRIO:
    Esse poema é muito engraçado, pois conta a história de pessoas que se amavam, menos a integrante da história Lili que não amava ninguém. Os outros integrantes do poema não tiveram a mesma sorte que a interesseira Lili, pois ela se casou com um bom partido.

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  5. Comentario sobre poema: As sem-razões do amor.

    Poema muito bom.
    Do que seria o amor sem a razao? Sofrimento…
    Amor é bom. Amor fundado é melhor. Nao ame de graça, e nao cobre pelo seu amor. Apenas ame nao somente com o coração, mas também com a cabeça…
    "Porque amor não se troca,
    não se conjuga nem se ama."

    Na relação amor e razao, nao existe sofrimento, ele desaparece e leva consigo marcas de amores mal entendidos e arrependimentos.
    Apenas ame como se hoje fosse o ultimo dia de sua vida, e tenha razao para ser eterno.

    Nomes: Leonardo Ockner e Paulo Rogerio

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  6. Escolhemos este poema do Carlos Drummond de Andrade:

    Acordar, viver


    Como acordar sem sofrimento?
    Recomeçar sem horror?
    O sono transportou-me
    àquele reino onde não existe vida
    e eu quedo inerte sem paixão.


    Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
    a fábula inconclusa,
    suportar a semelhança das coisas ásperas
    de amanhã com as coisas ásperas de hoje?


    Como proteger-me das feridas
    que rasga em mim o acontecimento,
    qualquer acontecimento
    que lembra a Terra e sua púrpura
    demente?
    E mais aquela ferida que me inflijo
    a cada hora, algoz
    do inocente que não sou?

    Ninguém responde, a vida é pétrea.



    O poema retrata os desafios da vida. Onde a questão principal é entender como vencer as dificuldades e os males que lhes são impostos.

    Iza Paula, Fernanda Moreira e Leonardo de Abreu Moraes

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  7. As sem-razões do amor


    Eu te amo porque te amo,
    Não precisas ser amante,
    e nem sempre sabes sê-lo.
    Eu te amo porque te amo.
    Amor é estado de graça
    e com amor não se paga.
    [...]

    Carlos Drummond de Andrade

    Gostamos desse poema, pois fala de amor um sentimento que sempre esteve e vai estar dentro de nós.Drummond diz que "Amor é estado de graça" e concordamos com essa frase, pois quando amamos ficamos mais felizes.


    feito por Amanda e Acauany.

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  8. Acordar, viver

    Como acordar sem sofrimento?
    Recomeçar sem horror?
    O sono transportou-me
    àquele reino onde não existe vida
    e eu quedo inerte sem paixão.

    Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
    a fábula inconclusa,
    suportar a semelhança das coisas ásperas
    de amanhã com as coisas ásperas de hoje?

    Como proteger-me das feridas
    que rasga em mim o acontecimento,
    qualquer acontecimento
    que lembra a Terra e sua púrpura
    demente?
    E mais aquela ferida que me inflijo
    a cada hora, algoz
    do inocente que não sou?

    Ninguém responde, a vida é pétrea.



    Pelo que eu entendi, o poema traz o entender de como é a vida, do que você tem que fazer pra recomeça-la. De como é realmente é, com tantas tristezas, tantos horrores, de como acordar sem todo esse sofrimento e como repetir isso no dia-a-dia, sem se magoar, sem se ferir...Querendo ou não, a vida é isso! Matheus Souza

    O poema mostra a realidade de cada dia. Como é difícil acordar e perceber que há mais um dia pela frente, onde você precisa superar os problemas, os medos, e resolver as dificuldades.
    Ao meu ver, ele acaba de acordar de um sonho ruim, mas com os acontecimentos da vida, não valeu a pena ter acordado. Camila Maia

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  9. Mãos Dadas

    Não serei o poeta de um mundo caduco.
    Também não cantarei o mundo futuro.
    Estou preso à vida e olho meus companheiros
    Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
    Entre eles, considere a enorme realidade.
    O presente é tão grande, não nos afastemos.
    Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
    Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
    Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
    Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
    Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
    O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
    a vida presente.


    Neste poema o poeta fala da existência de outros homens, seus companheiros. Com eles é que se sente de mãos dadas, e falou dos seus temas pessoais: uma mulher, uma história, a paisagem vista da janela. Não mais ficará na solidão porque o que lhe interessa é o tempo presente em que se acha inserido, e os homens que o cercam.

    Camila, Sandy e Nathália 3ºB

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  10. Poema do jornal


    O fato ainda não acabou de acontecer
    e já a mão nervosa do repórter
    o transforma em notícia.
    O marido está matando a mulher.
    A mulher ensangüentada grita.
    Ladrões arrombam o cofre.
    A polícia dissolve o meeting.
    A pena escreve.

    Nós achamos interessante esse poema, pois em poucas palavras ele relata, ao mesmo tempo, vários fatos de acontecimentos no dia a dia.

    Dalila Santos e Mayara Lucchini

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  11. ~ Soneto 30 ~

    Quando à corte silente do pensar
    Eu convoco as lembranças do passado,
    Suspiro pelo que ontem fui buscar,
    Chorando o tempo já desperdiçado,

    Afogo olhar em lágrima, tão rara,
    Por amigos que a morte anoiteceu;
    Pranteio dor que o amor já superara,
    Deplorando o que desapareceu.

    Posso então lastimar o erro esquecido,
    E de tais penas recontar as sagas,
    Chorando o já chorado e já sofrido,

    Tornando a pagar contas todas pagas.
    Mas, amigo, se em ti penso um momento,
    Vão-se as perdas e acaba o sofrimento
    William Shakespeare

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    Respostas
    1. Seja bem-vinda ao nosso espaço! Que possamos compartilhar bons momentos,sim, "Vão-se as perdas e acaba o sofrimento".

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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