Visite os sites sobre vida e obra de Carlos Drummond de Andrade:
http://www.releituras.com/drummond_bio.asp
http://www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html
As sem-razões do amor
Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Agora é sua vez.
Comente sobre um dos poemas que leu.
JOSÉ
ResponderExcluirE agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
É a partir deste poema que Drummond se tornou bem conhecido. E o verso " E agora, José?" é usado até hoje quando uma situação está ruim.
MUito bom ...
ResponderExcluireo ditado é um pouco antigo só ...
minha vó usa até hoje...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluircARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
ResponderExcluirQuadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
Fernandes
que não tinha entrado na história.
COMENTÁRIO:
Esse poema é muito engraçado, pois conta a história de pessoas que se amavam, menos a integrante da história Lili que não amava ninguém. Os outros integrantes do poema não tiveram a mesma sorte que a interesseira Lili, pois ela se casou com um bom partido.
Comentario sobre poema: As sem-razões do amor.
ResponderExcluirPoema muito bom.
Do que seria o amor sem a razao? Sofrimento…
Amor é bom. Amor fundado é melhor. Nao ame de graça, e nao cobre pelo seu amor. Apenas ame nao somente com o coração, mas também com a cabeça…
"Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama."
Na relação amor e razao, nao existe sofrimento, ele desaparece e leva consigo marcas de amores mal entendidos e arrependimentos.
Apenas ame como se hoje fosse o ultimo dia de sua vida, e tenha razao para ser eterno.
Nomes: Leonardo Ockner e Paulo Rogerio
Escolhemos este poema do Carlos Drummond de Andrade:
ResponderExcluirAcordar, viver
Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
O poema retrata os desafios da vida. Onde a questão principal é entender como vencer as dificuldades e os males que lhes são impostos.
Iza Paula, Fernanda Moreira e Leonardo de Abreu Moraes
As sem-razões do amor
ResponderExcluirEu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
[...]
Carlos Drummond de Andrade
Gostamos desse poema, pois fala de amor um sentimento que sempre esteve e vai estar dentro de nós.Drummond diz que "Amor é estado de graça" e concordamos com essa frase, pois quando amamos ficamos mais felizes.
feito por Amanda e Acauany.
Acordar, viver
ResponderExcluirComo acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
Pelo que eu entendi, o poema traz o entender de como é a vida, do que você tem que fazer pra recomeça-la. De como é realmente é, com tantas tristezas, tantos horrores, de como acordar sem todo esse sofrimento e como repetir isso no dia-a-dia, sem se magoar, sem se ferir...Querendo ou não, a vida é isso! Matheus Souza
O poema mostra a realidade de cada dia. Como é difícil acordar e perceber que há mais um dia pela frente, onde você precisa superar os problemas, os medos, e resolver as dificuldades.
Ao meu ver, ele acaba de acordar de um sonho ruim, mas com os acontecimentos da vida, não valeu a pena ter acordado. Camila Maia
Mãos Dadas
ResponderExcluirNão serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
Neste poema o poeta fala da existência de outros homens, seus companheiros. Com eles é que se sente de mãos dadas, e falou dos seus temas pessoais: uma mulher, uma história, a paisagem vista da janela. Não mais ficará na solidão porque o que lhe interessa é o tempo presente em que se acha inserido, e os homens que o cercam.
Camila, Sandy e Nathália 3ºB
Poema do jornal
ResponderExcluirO fato ainda não acabou de acontecer
e já a mão nervosa do repórter
o transforma em notícia.
O marido está matando a mulher.
A mulher ensangüentada grita.
Ladrões arrombam o cofre.
A polícia dissolve o meeting.
A pena escreve.
Nós achamos interessante esse poema, pois em poucas palavras ele relata, ao mesmo tempo, vários fatos de acontecimentos no dia a dia.
Dalila Santos e Mayara Lucchini
~ Soneto 30 ~
ResponderExcluirQuando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,
Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.
Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,
Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento
William Shakespeare
Seja bem-vinda ao nosso espaço! Que possamos compartilhar bons momentos,sim, "Vão-se as perdas e acaba o sofrimento".
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir